Como reconstruir uma cidade na hora do sono
O turismo na cidade do Porto está em franca expansão. Nos últimos oito anos, o número de hóspedes recebidos aumentou quase 50%, valor assinalável em comparação com os 30% do total nacional. Essa transformação da paisagem económica da cidade está a ter um impacto substancial na dinâmica da sua estrutura edificada e, naturalmente, na prática da arquitectura. Um aspecto peculiar dessa transformação decorre do turismo low-cost, cuja relevância é cada vez mais substancial a avaliar pelo crescimento exponencial dos voos operados por companhias desse segmento no aeroporto da cidade. Em paralelo, nos últimos anos tem crescido a oferta de alojamento económico no centro histórico da cidade, entre hostels, guest-houses, apartments, town-houses e bed&breakfasts, não falta oferta para dormir confortavelmente segundo um padrão diferente da noite de hotel. O êxito destes empreendimentos parece residir num contra-senso, o facto de não serem classificados como turismo e de se albergarem sob a figura do Alojamento Local. Ao escaparem à designação turística e ao respectivo controlo administrativo, podem permitir-se tirar partido de um tecido urbano votado ao abandono, reaproveitando habitações devolutas e levando a cabo a tão propalada reabilitação da cidade. Quais as consequências deste fenómeno no modo de exercer arquitectura?
‘Hostels’ no Porto
Uma oportunidade de trabalho
O que é um hostel? Um hostel pretende oferecer aos seus clientes mais do que apenas um alojamento. Além de ter a camarata como principal solução de dormida (o que não invalida que disponibilize quartos individuais), é suposto oferecer programas complementares à estadia que estimulem o intercâmbio entre os hóspedes e lhes permitam desfrutar das especificidades culturais do lugar. Como nos explicaram, “um hostel não oferece camas, oferece experiências”. No Porto, são incontornáveis os programas de visita às caves do vinho do porto, os passeios de barco no Douro e o seu natural desenlace em jantares colectivos, festas e animação nocturna. Há que não confundir hostels com outras opções: os bed&breakfast não são tão ambiciosos na promoção de uma experiência colectiva para os seus hóspedes, limitam-se a oferecer aquilo que lhes dá nome, uma cama e um pequeno-almoço, e as guest-houses em muitos casos partilham o espaço de habitação dos proprietários do estabelecimento. Mas todas as ofertas coincidem na ambição de transformar o espaço do hotel num espaço doméstico. Particularmente nos hostels, a pretensão de fugir aos estereótipos da hotelaria gera, em contrapartida, um novo estereótipo, que promove comportamentos-padrão e imagens facilmente identificáveis. Cada lugar tem a sua gaiola com um papagaio (típica), uns azulejos (típicos), cartazes de meados do século passado com a sua estética retro (típicos), louça das caldas (típica) e, sempre, um frigorífico onde os hóspedes deixam mensagens eternas aos futuros hóspedes, exercitando o género telegráfico para exprimir emoções únicas. Com essa ambição de ancorar a imagem do hostel ao lugar, domesticando-a, os hostels tornam-se universais.
Outro aspecto diferenciador desta oferta turística são os sistemas de angariação de clientes. Ao contrário da hotelaria, cuja estrutura de reservas se baseia em agências de viagens ou pacotes turísticos, os hostels encontram os seus clientes através da Internet, em websites de reservas. Nessas páginas, os utilizadores classificam os espaços e tornam públicas as suas avaliações, com comentários e votações. São essas reacções que guiam a escolha dos futuros hóspedes, quando, geralmente desconhecendo a cidade, optam por um lugar com great vibe & awesome staff ou por uma atmosfera really friendly in a mature way com emphasis on culture, ou vice-versa. Ao contrário dos padrões de serviço regulados por classificações institucionais, no mundo dos hostels a classificação do serviço faz-se pelos próprios utilizadores. É neste factor que os hostels investem as suas energias, para conseguir atributos distintivos capazes de atrair clientela. Por exemplo, o Spot Hostel ostenta o prémio de best-party hostel. A simpática funcionária cubana que coordena a limpeza dos quartos em sintonia com os horários tardios praticados pelos hóspedes diz-nos, com um sorriso: “Nós também já fomos jovens, sabemos como é.” Se o temperamento do viajante não for tão festivo, talvez opte pelo Dixo’s, distinguido com o prémio de mais limpo do mundo nos Hoscars 2012 – iniciativa que avalia por categorias os melhores hostels do mundo de acordo com um conjunto de critérios aferidos pelos utilizadores do portal Hostelworld.
Finalmente, e para o que nos interessa, convém salientar que todos estes géneros de oferta se abrigam sob a égide do Alojamento Local, uma categoria que permite, sem grandes constrangimentos técnicos ou legais, transformar uma construção de características residenciais num negócio de alojamento. Fora de zonas urbanas de protecção especial, e desde que não excedam a oferta de 50 camas, estas estruturas estão isentas de um plano de segurança contra incêndios. Como a especificidade do programa hostel não é reconhecida pelas autoridades do Turismo, as classificações dos seus hóspedes em Portugal catapultam esta actividade para os lugares de topo a nível mundial: de acordo com o portal Hostelworld, os cinco melhores hostels pequenos, os dois melhores hostels médios e o melhor hostel grande do mundo são portugueses. O fenómeno é relativamente novo entre nós, poderíamos então pensar que não falta trabalho para os arquitectos.
Manutenção do património
Uma solução para os nossos problemas
Os hostels e outras ofertas afins têm vindo a transformar paulatinamente o tecido urbano degradado da cidade do Porto. Ao contrário das grandes operações promovidas sob protecção do município (algumas delas também turísticas como o Quarteirão das Cardosas), esta oferta tem recorrido a estratégias menos espalhafatosas e a investimentos essencialmente moderados. Com essa possibilidade de fazer um pequeno investimento num prédio eventualmente abandonado, os arquitectos têm sido chamados a intervir, e a sua eficácia tem-se sentido. A tónica dada ao termo low-cost pode ser redutora mas é eloquente para nomear um fenómeno que, na soma das suas operações, está a contribuir para a reabilitação da cidade. Dizemos low-cost por serem operações de escala reduzida em tamanho e investimento, comparativamente com os modelos propostos à dimensão do quarteirão, low-cost por beneficiarem do crescimento de voos de baixo custo e, sobretudo, low-cost em função das características dos ateliers de arquitectura que têm tido a seu encargo os projectos e a coordenação destes processos. O preço para reabilitar um prédio no Porto, preservando o fundamental da sua estrutura – reparar coberturas, actualizar infra-estruturas, ajustar compartimentação e melhorar acabamentos – tem rondado, em grande parte destes casos, os 500 €/m². Em sintonia com o low-cost da obra, os serviços de arquitectura têm-se cobrado a cerca de 5% do valor do custo da obra, um valor substancialmente baixo (num exemplo mais razoável e menos habitual, para uma obra de 150 mil euros, os honorários fixaram-se nos 8,5%). Tendo em conta que a qualidade destas obras resulta, em grande parte, de uma grande quantidade de horas despendidas pelos arquitectos entre trabalho de desenho, visitas frequentes aos serviços de urbanismo e um acompanhamento muito próximo da execução dos trabalhos (que não raras vezes se estende à gestão da obra, apoio na compra de materiais e na administração directa das obras, etc.), arriscamos inclusivamente falar de uma arquitectura de produção low-cost para um padrão de serviço de gama alta.
A história de um hostel começa, em geral, com um pequeno investidor à procura de um prédio devoluto, de preferência com quintal, onde possa instalar o seu negócio. Arrendado ou comprado, o edifício exige sempre obras, por ser necessário adaptar algumas funções ao novo uso, cumprir exigências de conforto, recuperar patologias construtivas. Os arquitectos são chamados ao trabalho para garantirem níveis de qualidade e racionalidade na operação de instalação, e não tanto por contingências burocráticas de licenciamento. Porque as obras necessárias assim o permitem, na maior parte dos casos apenas se solicita uma “comunicação prévia” para limpeza das fachadas e remodelação interior, uma vez que a função dos edifícios permanece a de habitação. Em alguns casos, há investidores imobiliários que, sem a ambição de se dedicarem ao negócio, embarcam na transformação de um edifício com potencial para esse uso, na expectativa de encontrarem um comprador para a sua exploração ou de o alugarem para exploração uma vez concluída a obra.
Numa visita à oferta de pequena escala na cidade, encontrámos vários exemplos de arquitectos a explorar os negócios. Interessa-nos um caso radical, o do arquitecto Bernardo Amaral, que, sem expectativa de encontrar clientes para exercer arquitectura, conseguiu, com apoio familiar, dotar um prédio devoluto na Rua do Pinheiro com alguns apartamentos turísticos e, simultaneamente, dispor de uma habitação para si e para a sua irmã. À possibilidade de resolver o problema da sua habitação própria e ao propósito de conseguir sustentar o investimento com algum rendimento dos arrendamentos, juntou-se a vontade consciente – nas suas palavras, a vontade “activista” – de contribuir para a renovação da cidade. O projecto preservou as características fundamentais do edifício bem como os sistemas construtivos, sem alterar significativamente a compartimentação ao instalar as cozinhas e os banhos nas alcovas interiores. A intervenção obteve uma menção honrosa no Prémio João de Almada 2012, por provar que “é possível reabilitar um edifício característico da época almadina de modo económico”.
A transformação da casa onde nasceu Carolina Michaëlis, na Rua de Cedofeita, coloca-nos perante o tema da preservação do património. O edifício está classificado pelo Igespar por razões literárias e não pelo seu significado arquitectónico. Os arquitectos PARQ foram contratados para instalar no último piso a habitação dos proprietários e subdividir os restantes para instalar quartos. O modelo seguido foi o da guest house, onde as áreas comuns da habitação são partilhadas pelos hóspedes. No piso térreo, cuja montra da loja desenhada por Arménio Losa está também classificada, vai ser instalado um pequeno espaço comercial, possivelmente um cabeleireiro explorado por um familiar dos proprietários. Além da função turística, o edifício irá manter o uso familiar, tal como na sua origem, contrariando a tendência de fraccionar estes prédios em pequenos apartamentos. Essa resistência permite conservar aspectos fundamentais da estrutura e dos métodos construtivos da casa.
Os mesmos arquitectos tinham estado envolvidos na adaptação de uma antiga residencial em guest house. Um projecto que se poderia enquadrar na estratégia de rebranding que muitas residenciais têm levado a cabo para serem capazes de atrair clientela. Aqui, foram chamados por via de uma denúncia a uma ampliação ilegal do edifício existente. O orçamento da obra foi muito reduzido (cerca de 80 €/m², “e só se executou 80% da obra”). O projecto limitou-se a levantar alcatifas, instalar novas infra-estruturas de iluminação e pintar paredes. Tornaram-se evidentes os conflitos de gosto e de expressão, entre as reminiscências do uso anterior e a ambição de adoptar um look contemporâneo, com especial destaque para a marquise de alumínio anodizado. Mas, perante as limitações de custo e de investimento, a intervenção revelou-se eficaz e capaz de atrair uma nova clientela. Segundo a recepcionista, “os clientes gostam muito da marquise, com as velas fica muito romântico”. O passado não está mais distante do que uma cortina de veludo que separa a guest house de um edifício gémeo, dos mesmos proprietários, no qual o escasso orçamento não permitiu intervir. Mas a intervenção foi suficiente para alargar a oferta ao crescente público estrangeiro e, quem sabe antes do próximo Verão, os progressos irão ultrapassar a cortina de veludo.
Uma operação mais complexa é perceptível no Dixo’s – projecto do AtelierE –, onde a obra privilegiou o hostel e não a guest house, ou seja, uma solução onde as camaratas são mais relevantes, o que gera o problema de encaixar banhos colectivos numa estrutura originalmente concebida sem considerar qualquer tipo de banho. Nesse sentido, a opção de recuperar um prédio de habitação colectiva de 1935 – projecto original de Arménio Losa e Aucíndio dos Santos e projecto de reabilitação de Raquel Morais Soares – permitiu uma correspondência menos problemática entre a dimensão das camaratas e a estrutura original do edifício, possibilitando o restauro cuidadoso de uma obra marcante da modernidade portuense.
Poderíamos continuar a elencar os projectos e as suas especificidades. Em todos encontramos um arquitecto, em muitos casos reconhecido. O evento Respect for Architecture, promovido pela Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos e destinado à promoção da arquitectura de qualidade produzida para o turismo na cidade do Porto, destacou várias destas operações: White Box, Pensão Favorita, Almada Guesthouse, Apartreboleira, BNapartments Rio, Casa da Baixa, Casa do Conto, Miss’Opo, The Four Rooms, entre outras. Mais ou menos luxuosas, estas operações demonstram como a cidade se pode transformar paulatinamente através de pequenos investimentos. Salvo raras excepções, esta transformação tem sido possível graças à figura jurídica da “comunicação prévia”, que não bloqueia o investimento com prazos inconcebíveis de aprovação pelos serviços municipais. E, apesar de a figura do arquitecto nem sempre ser obrigatória nesses casos, o recurso aos seus serviços tem demonstrado as mais-valias que os seus trabalhos podem trazer aos investimentos.
Talvez o aspecto mais interessante desta dinâmica seja a dimensão e o volume de trabalho a que confina os arquitectos. Ou seja, não se trata de conceber projectos originais e transformar a cidade através de novas formas, mas de gerir uma relação de proximidade com o cliente. A escala controla-se através do detalhe, da manutenção e pintura de paredes, da manutenção ou transformação das caixilharias, no desbloqueamento do miolo dos quarteirões que podem ser recuperados como jardins e não preservados como armazéns ou estacionamentos. Estas operações são, em geral, feitas no limite dos orçamentos possíveis. E oferecem uma possibilidade profissional de continuar com o escritório aberto, particularmente para uma nova geração de arquitectos que não teve acesso a encomenda pública e a concursos. Pela quantidade deste género de trabalhos, esta prática de proximidade tem ganho presença no quotidiano de muitos arquitectos, configurando uma nova forma de exercer uma profissão vetusta.
Outro aspecto que merece ser destacado é a diferença substancial relativamente às práticas de restauro do património. Apesar de se tratar exactamente disso, os edifícios em intervenção não são necessariamente obras com um valor patrimonial invejável e, sobretudo, os orçamentos de intervenção não permitem recorrer às técnicas sofisticadas de preservação do património que têm sido desenvolvidas nesse campo. Em muitos casos, a degradação dos edifícios originais é de tal ordem que pouco mais sobra do que as fachadas. O modo como se trabalha sobre o património é relevante, mas o padrão construtivo é de outra natureza.
Um imenso Alojamento Local
Os dados do Turismo apontam para um crescimento constante do número de hóspedes em Portugal – entre 2004 e 2011, esse crescimento foi de 28% a nível nacional e de 44% na região Norte –, mas uma ideia é unânime, pelo menos no Porto: o crescimento da oferta nos últimos anos tem ultrapassado a procura. As taxas de ocupação dos hostels e afins estão a decrescer e há casos evidentes de dumping e de outras práticas que fazem perigar a qualidade dos serviços oferecidos. Por exemplo, numa procura para dormir no Porto é possível encontrar alojamento por 8 €/noite na Casa dos Hóspedes das Beiras – estabelecimento que, claramente, não entra na corrida turística dos hostels – e, pelo mesmo valor, no Pilot Hostel, que oferece camas em dormitórios de oito camas. Esta queda não se deve apenas ao Inverno – época em que o frio faz naturalmente baixar preços que, no Verão, rondam os 30 €/noite –, ela deve-se também ao crescimento exponencial do número de hostels. O pânico é grande e pediram-nos para excluir uma obra deste artigo, para “evitar qualquer tipo de identificação do projecto com uma segmentação do tipo hostel”, uma vez que a ambição era ser apresentado como um exemplo de “luxo e exclusividade”.
A confusão está instalada. Os jornais referem que, “depois do boom, hostels do Porto começam a ser postos à venda”, e no município estão registados 343 estabelecimentos de Alojamento Local, sendo 240 de hospedagem e os restantes moradias e apartamentos. Só em Outubro de 2012 é que entrou em vigor o Código Regulamentar do Município do Porto, que regulamenta no Porto o decreto-lei de 2008 onde se estabelece o “regime jurídico da instalação, exploração e funcionamento dos empreendimentos turísticos” e se redefine a noção de Alojamento Local, “não estando a instalação dos estabelecimentos de alojamento local sujeitos ao regime de licenciamento dos empreendimentos turísticos”. Em ambos os casos, no decreto e no regulamento, “não há qualquer definição legal da tipologia de hostel, sendo esta designação apenas comercial”. Isto explica a ambição da Associação de Hostels de Portugal em “promover o reconhecimento da condição diferenciada da tipologia hostel junto das entidades nacionais e regionais competentes, fomentando a criação de regulamentação específica”. Enquanto as entidades não se entendem e passam anos até à aprovação de regulamentação, a dinâmica de crescimento exponencial dos hostels e afins parece conquistar toda a cidade, com dois efeitos peculiares. Parece que toda a cidade se transformará, se não num imenso hostel, pelo menos num imenso Alojamento Local. Obviamente, de um ponto de vista comercial e concorrencial, isso não é possível e corre-se o risco de fazer colapsar uma oferta que estava a prosperar. Só que, enquanto não colapsa, parece ser este género de intervenções no construído a perfazer a quase totalidade do exercício profissional de muitos arquitectos.
Durante muitos anos, o apoio e a manutenção do património edificado fizeram parte das competências e práticas dos arquitectos. Eram uma espécie de hábito paralelo ao exercício quotidiano da profissão, um modo de exercício que valorizava as relações pessoais sobre as relações profissionais, uma prática que articulava o conhecimento do sector de profissionais da construção que se dispunham a “fazer uns biscates” e a participar no quotidiano da cidade. Este crescimento, ao qual se junta a prática de remodelação de pequenos prédios de habitação cujo nível de degradação exige a intervenção de um arquitecto, somado à ausência de outras formas de encomenda, leva a que a prática deste género de projecto se transforme numa espécie de especialização forçada. Ou seja, não é raro encontrar arquitectos que, nos últimos anos, se têm dedicado exclusivamente a obras de remodelação e intervenção cuja escala dificilmente ultrapassa os 200 mil euros de obra. A duração destes processos varia substancialmente, desde as histórias rocambolescas de licenciamentos municipais à velocidade relâmpago de investidores enérgicos. Além de questões práticas comezinhas, como saber como cobrar serviços de aconselhamento (“Ó senhor arquitecto, que tinta é que vou usar para pintar aquele armazém?”), o que urge compreender é como esta especialização, na maior parte das vezes involuntária, afecta os modos de conceber e pensar a arquitectura.
Este artigo foi publicado no J-A 246, Jan — Abr 2013, p. 4-15.
[ERRATA: Por lapso, na edição impressa os desenhos n.º 11, mencionados como "Casa da Baixa – Pizza & Drinks / Apartments, Arquitectura: Rocha Leite Associados" correspondem ao projecto "Casa do Pinheiro, Arquitectura: Bernardo Amaral". Aos leitores e aos autores o nosso pedido de desculpa.]
|
|